29 de dezembro de 2011

Sonzeira Licantrópica - PowerWolf

Uma dica do amigo Alec Silva, que apreciei de cara!

PowerWolf é uma banda alemã de power metal de alta qualidade. Gostei muito da temática que eles abordam nas letras. Confiram aí dois sons da banda:










Valeu, Alec!




11 de dezembro de 2011

Baixe Gratuitamente o E-book Green Death - Ecoterrorismo Licantrópico vol.0

E finalmente os lobos foram soltos!

É com muito prazer que apresento a vocês o volume zero do livro Green Death - Ecoterrorismo Licantrópico, um spinoff de Fúria Lupina feito por alguns autores convidados. Clique aqui para conhecer mais da série e baixar os livros.




Nesta edição temos a participação dos autores Alastair Dias, Amanda Reznor, Carolina Mancini, Celly Monteiro, Diego Alves, Gerson Balione, IAM Godoy, Marcelo Claro, Mariana Albuquerque, Rosana Raven, Susy Ramone e Tânia Souza.

A revisão é da Adriana Cabral e a diagramação ficou por conta do Rochett Tavares.




18 de abril de 2011

Resultado da Promoção Fúria Lupina e a Cena Sofrível

Chegamos ao resultado da promoção valendo uma camiseta Fúria Lupina!


As pessoas que concorreram foram as seguintes (com seus respectivos códigos de sorteio, definidos pela ordem de postagem do comentário):


O sorteio do número foi feito no Ramdom.ORG. O print da apuração do número vencedor:


Ou seja, a pessoa que levará para casa a camiseta Fúria Lupina é o Cissão, que nos brindou com a lembrança do filme "O Garoto do Futuro" e seu título nacional sem noção e aproveitador!

O ganhador será contatado via e-mail para instruções sobre a entrega do prêmio. Parabéns ao Cissão e obrigado pela participação dos demais! Até a próxima.

14 de março de 2011

Nova Promoção Fúria Lupina


Pois é, iniciamos agora uma nova promoção Fúria Lupina, desta vez valendo uma camiseta branca (tamanho M ou G, de acordo com a decisão do ganhador). Confira uma foto da camiseta aqui. Muitos viram nos agradecimentos do livro Fúria Lupina Brasil que os filmes ruins de lobisomem colaboraram consideravelmente para que eu tivesse coragem de escrever sobre o assunto. Esta promoção é uma "homenagem" a essas produções sofríveis! Para participar, é necessário seguir as instruções abaixo:

1) Retuitar a mensagem "Promoção Fúria Lupina e a cena sofrível: http://bit.ly/fYfrpA #PromocaoFuriaLupina". Caso você não tenha conta no Twitter, basta publicar a chamada para esta promoção no seu blog.

2) Informar, no espaço de comentários deste post, seu nome, e-mail e conta do Twitter (se retuitou a chamada para a promoção) ou endereço do post (caso tenha publicado em blog).

3) Nesse mesmo comentário, responder à seguinte pergunta: "Qual é a cena mais sofrível que você já viu em um filme de lobisomem?"

No dia 16/04 será sorteada a camiseta entre os participantes que seguirem todas as regras desta promoção. A divulgação será aqui no blog e também no Twitter. Boa sorte!

10 de março de 2011

Dica de Livro: Jarbas

Foi com muita empolgação que recebi a notícia do lançamento, no segundo semestre deste ano, do livro Jarbas, do André Bozzetto Junior.

O autor lançou no ano passado o excelente livro Na Próxima Lua Cheia, que nos brindou com uma estória de lobisomens em estado bruto, trazendo toda a selvageria que o tema exige.

Quem acompanha o trabalho do Bozzetto no Escrituras da Lua Cheia já conhece o protagonista do livro novo, pois foram disponibilizados alguns contos sobre ele nesse blog. Para quem ainda não tem conhecimento sobre o conteúdo, segue a sinopse:


Em 1984 Jarbas era apenas o nome de um garoto interiorano fã de livros e filmes de terror. Porém, em 2009 esse mesmo nome já havia se convertido em uma expressão capaz de despertar o mais genuíno pavor entre todos aqueles que sabiam de sua existência. Transformado em um lobisomem brutal e perverso, Jarbas passou a ser temido pelos humanos, odiado pelos licantropos e perseguido por ambos.

Nesta série de contos temáticos, você irá acompanhar 25 anos da trajetória deste temível ser e conhecerá uma vasta gama de personagens que, de uma forma ou de outra, cruzaram pela trilha de sangue deixada por ele através das noites de lua cheia.

Ódio. Medo. Desespero. Terror. Está preparado para encarar?



Fico agora na torcida por um lançamento aqui em São Paulo, para poder novamente ter um papo licantrópico com esse grande apreciador do assunto! Mais detalhes sobre o livro podem ser vistos no site da Editora Estronho.

1 de fevereiro de 2011

Fúria Canina por Alec Silva

Este é um texto que me foi oferecido de presente pelo amigo escritor Alec Silva, autor de Ariane e da série A Fábula Inacabada.
É uma visão particular do universo do livro Fúria Lupina, propondo novas possibilidades de criaturas.
Sou muito grato ao Alec por ter dedicado parte do seu tempo, em meio à produção dos próximos livros da Fábula Inacabada, para desenvolver este texto.



Fúria Canina

Desde criança havia três coisas que o agradavam: ter a companhia dos cães, aventurar-se pela mata e ver acidentes horríveis.

Enquanto a maioria das crianças se divertia com desenhos e filmes da Disney, ele preferia ver, testemunhar a desgraça humana, o sofrimento, o sangue jorrando, a carne e os ossos expostos como num açougue, a vida por um fio.
Mas, se o sofrimento fosse o de um cachorro, era como se a dor fosse dele também. E isso o atormentava. Um canídeo era muito mais próximo a ele do que a família que o adotara quando ainda bebê.
Aos treze anos, iniciou-se uma sequência de episódios que marcara a sua vida para sempre.
O irmão de criação, um ano mais novo do que ele, maltratara um filhote da raça pitbull. Aquilo o irritou, e o fez bater no outro por longos minutos, até deixá-lo inconsciente.
Em seguida, devido ao incidente, o menino passou por alguns psiquiatras que o diagnosticaram com traços psicopatas. Um dos especialistas até avisou que ele era antissocial
O terceiro episódio foi a internação numa instituição psiquiátrica, pois na época achava-se que a psicopatia era uma doença mental. Isso o fez odiar ainda mais a raça humana, a desejar sangue e morte alheia.
Anos passaram-se. A criança tornou-se um adolescente que sempre buscava a solidão, exceto quando mantinha contato com os cães sarnentos que apareciam ora ou outra no portão da clínica ou no parque. Fugir era algo que até então ele não cogitava fazer, afinal estava num lugar perto da natureza e com pessoas que também foram excluídas da sociedade por algum motivo, por serem diferentes, assim como ele.
No entanto, veio o quarto episódio, episódio que marcaria ainda mais a sua existência.
Uma cadela prenhe passeava pelo pátio, já no final de tarde. Todos os pacientes principiavam a ir para os seus quartos, mas o jovem resolveu aproximar-se do animal, como sempre fazia.
De repente um dos enfermeiros chutou a cabeça do animal, que era uma criatura pequena, com toda a força que dispôs, fazendo-a latir de dor, enquanto o sangue escorria pela boca e o feto saía pelo orifício, coberto de sangue.
Aquela cena enfureceu o rapaz, que avançou para cima do agressor da criatura indefesa. Ele agarrou-lhe o pescoço e apertou, sufocando-o. Uma força descomunal o dominava naquele momento.
Quatro outros enfermeiros tentaram separá-lo da vítima, mas foi em vão. Era como se o paciente estivesse possuído pelo demônio.
Subitamente todo o corpo do jovem contorceu-se, estalando ossos, provocando uma dor inimaginável, um aumento de tamanho e de pelos no corpo. Embora sentisse muita dor, ele manteve-se firme, sem soltar o enfermeiro, que agora estava apavorado diante do monstro que se formava perante seus olhos.
A metamorfose prosseguiu. A cabeça do rapaz alongou-se, adquirindo a forma da cabeça de um cachorro, de um rottweiler negro com uma mancha castanha no olho esquerdo. O corpo tornou-se extremamente musculoso, robusto como o corpo de um cachorro da raça que herdara a aparência.
O pânico foi geral.
Quando findou a transformação, o homem que o homem-cão segurava estava morto, com o pescoço quebrado, pendendo para o lado.
Largando a vítima abatida, a criatura avançou sobre outro enfermeiro, abocanhando-lhe o ombro esquerdo e forçando-o a se deslocar ― ação rápida devida a sua mordida de 2,5 toneladas por centímetro quadrado. Sacudiu o membro arrancado, sentindo-se o predador supremo. A seguir, com a pata dianteira direita, pressionou a cabeça da segunda vítima contra o piso, estourando-a facilmente.
Todos corriam desesperados, gritando.
A fera ergueu-se sobre as patas traseiras, exibindo os seus quase três metros de altura, todo coberto de sangue. Farejou o pânico de todas as suas vítimas. Libertaria toda a sua fúria ensandecida em cada um que estava ali, uma fúria de vinte anos.
***
O homem-cão corria pela rua deserta, uivando e latindo, chamando os cães a se juntarem a ele, sendo prontamente atendido. Ele era o rei sobre cada canídeo daquela cidade, um predador voraz e invencível. Na verdade, era o rei de todas as cidades em que passava, caçando cada um que ousasse maltratar um cachorro, libertando os seus irmãos e formando uma matilha imensa.
Há vários anos deixara aquela vida tola para trás. Agora era ele mesmo, uma fera mortal e terrível, uma criatura muito mais perigosa do que qualquer lobisomem, que aliás já tivera contato e lutara, vencendo.
O primeiro contato foi com um membro de uma organização secreta, uma tal Alcateia Global, que fiscaliza os lobisomens do mundo inteiro. Queria recrutá-lo, mas ele se recusou, afinal não era um lobo, mas um cão, um animal que apenas descendia dos lobos, e nada mais.
O segundo contato foi com um grupo de ecoterroristas, o Green Death, que o queria como membro ativo para combater criminosos que acabam com a natureza, mas ele recusou, pois fazia suas próprias leis.
E os demais contatos foram lutas para o homem-cão provar que era superior aos lobos. Era a vez de a fúria canina dominar o mundo, de um cachorro ganhar de uma vez por todas o espaço que era até então dos lobos.